sexta-feira, 14 de junho de 2013

“De Nação para a Nação”



Mano Menezes é o novo técnico do Flamengo. T-É-C-N-I-C-O. Que fique bem claro isso. O cara não é milagreiro e não vai solucionar todos os problemas do clube. É um grande treinador, não chegou à seleção atoa, mas vai ter que mostrar um algo a mais agora vestindo vermelho e preto.

A torcida sabe, e os dirigentes também, que o elenco precisa ser reforçado. Mas esse time não é tão ruim quanto parecia ser com o Jorginho. Se o Mano conseguir incorporar o espírito de vontade e raça em campo, já teremos um grande avanço. Nada me tira da cabeça que os jogadores queriam derrubar o Jorginho. A apatia estava acima do normal e inaceitável em um clube como o Flamengo.

Achei o Mano a melhor escolha possível. Principalmente avaliando o mercado e os valores absurdos que estão sendo pedidos atualmente. Contratar um técnico, que seu último trabalho foi na Seleção Brasileira, por 500 mil reais, não me parece nada absurdo. Tem técnico com muito menos currículo ganhando 700 mil, num é Dorival?!

Além desse lado financeiro, a segurança de ter um técnico de nome no banco conta muito. Com um elenco cheio de apostas, o técnico não pode ser uma também. Tem que ter nome, qualidade, pulso firme. Ainda bem que a diretoria reconheceu a tempo e corrigiu o erro.

Essa pausa no Campeonato Brasileiro caiu como um par de luva pra gente. Uma luva para o Mano, que terá um período para conhecer o elenco, identificar as carências e tentar dar um padrão de jogo para a equipe. Outra luva para a diretoria, reforçar o elenco e respirar um pouco de toda essa pressão vivida desde o início do Brasileirão.

“De Nação para a Nação”. Pelo menos pelas palavras, ele parece já ter entendido o tamanho do desafio. Mas pode preparar que aqui a Nação é diferente, é todo dia, toda hora, naquele caldeirão rubro negro que sempre escorre o caldo.

Bem vindo Mano Menezes!


Abs, Ricardo Morais.

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